Fronteiras se abrem para o açaí e o cupuaçu rondoniense e amazonense em expectativa de industrialização e exportação.
Caravana de empresários da Bolívia segue para o Brasil em visita aos estados de Rondônia e Sul do amazonas com o objetivo de ampliar relações comerciais no setor agro industrial de poupas de frutas de Açaí e Cupuaçu.
Comitiva partiu no último dia 14 de fevereiro segunda feira por volta das 09:00 horas da manhã para o Brasil.
Uma caravana formada por representantes da classe empresarial da Bolívia que saiu de La paz , na segunda feira (14) pela manhã. O grupo empresarial de Waldo Cabral e outros empresários chegaram a capital de Porto Velho.
Recepção em Porto Velho
Já era o período da tarde do dia 14 de fevereiro, quando a Caravana empresarial chegou a Porto Velho , capital do Estado de Rondônia , sendo recebida por lideranças extrativistas ,vereadores e autoridades do município, na Secretaria de Agricultura, diversas expectativas foram ativadas em prol de encontros com os agricultores e produtores de frutas da Amazônia. Todas as agendas firmadas estão focadas neste projeto grandioso, que aproxima dois países irmãos, permitindo uma troca de culturas, de negócios e, sobretudo as possibilidades de integração, ressaltou uma liderança dos extrativistas.
Diversas autoridades locais e empresariais deram as boas vindas aos empresários bolivianos pela inovadora possibilidades de compras de matérias primas dos frutos da Amazônia junto aos produtores locais e regionais produzidos aqui no Brasil e saudaram a comitiva empresarial boliviana, que após os cumprimentos se reuniram em diversos órgãos públicos em busca de informações técnicas , a exemplo do MAPA – Ministério da Agricultura e outras instituições para reunir conhecimentos sobre normas técnicas para implantação e desenvolvimento de Agro Indústria e Exportação, buscando definir os detalhes das agendas de trabalho dos próximos dias, meses e anos.
A comitiva é formada por empresários bolivianos, também na cidade de Porto Velho esteve reunida com o Sub - Secretário de agricultura da capital de Porto Velho no estado de Rondônia ,esteve também com os técnicos da agricultura, visitou a Câmara Municipal de Porto Velho onde aconteceu uma breve reunião com o vereador Márcio Parcele que de imediato atendeu com muita atenção e naquele momento já ficou definido uma visita ao projeto Recca em Nova Califórnia, uma visita institucional para apresentação da Agro Industria Recca aos empresários da Bolívia no próximo dia (03) três de Março, Vereador Márcio Parcele muito iterativo e hoje um dos vereadores mais atuantes na Ponta do Abunã, distrito distante cerca de 400 km de Porto Velho, o destaque ao vereador Márcio Parcele é que ele é um braço forte dos agricultores desde Porto Velho e todos os seus distritos, do alto e do baixo rio Madeira , Já no Sul do Amazonas Durante o evento, os integrantes da comitiva de La Paz e Beni participaram de rodadas de pré negócios e estreitaram as parcerias comerciais com os empresários de agro indústrias , produtores e coletores de frutos , bem como, com a classe empresarial do setor Agro Industrial. O empresário Rones Braga de Humaitá – Amazonas , “Acrescentou que essa articulação é excelente para o desenvolvimento dos dois países.
O grupo de empresários da Bolívia em visita a Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Semagric), em uma agenda do dia 15 de fevereiro de 2022, ás 10 h reuniu – se com o secretário adjunto da Semagric, Gustavo Serbino, que falou e garantiu que há um grande empenho da Prefeitura Municipal de Porto Velho em contribuir para que os produtores locais e regionais do município de Porto Velho e dos distritos do alto e baixo Madeira possam ganhar dinheiro com seus trabalhos de extrativismos e com a comercialização dos frutos e poupas , porém assegurou que seria muito importante mesmo a instalação de agro indústrias na cidade de Porto Velho, para que seja ampliado as oportunidades de trabalho e rendas aos extrativistas locais , além da geração de riquezas dos produtos aos agricultores regionais em atender aos extrativistas que precisam de suporte, sobretudo, previu.
Empresários bolivianos são recebidos em Porto Velho e a Caravana boliviana de Integração empresarial percorreu o estado de Rondônia e sul do Amazonas em busca de frutos da Amazônia na prioridade Açaí e Cupuaçu , e a longo prazo Maracujá,Acerola,Tamarindo,Manga, Pitaia, e outros.
Após se reunirem em Porto Velho, os empresários bolivianos, iniciaram a viagem ao sul do amazonas, ingressando em território amazonense, no começo da manhã da última segunda feira (15). De maneira que após intensas reuniões de integração entre empresários do Brasil e da Bolívia ficou muito claro total importâncias dos negócios pró mobilização de que Porto Velho e Humaitá – Am toma a frente, por ser de grande interesse para os empresários, das agro industriais, e a sociedade em geral. Na questão diplomática, por exemplo, vamos discutir legalização das agros indústrias para exportação dos frutos da Amazônia , já no final da tarde em busca de informações legais com a finalidade de estudos de viabilidade de criação de agro industrial artesanal ,foram realizadas consultas jurídicas , os empresários de Bolívia entrou em contato com os escritórios de advogados com experienciais em direito corporativos e internacional em busca de assessoria jurídica para dar inicio ao negócio agro industrial com foco na exportação.
Para alguns a integração é o maior momento histórico e com resultados positivos, para em seguida efetivar os registros legais junto ao Ministério da Agricultura e construir a documentação legal exigida pelas normas brasileiras para transpor os produtos do Brasil para a Bolívia junto as aduanas nas fronteiras e a integração da Agro Industrial e o comércio bi nacional , negócios se consolidarão forma legal , observando as leis nacionais e internacionais.
Para o empresário Waldo Cabral este projeto de integração será um grande desafio, mas que neste primeiro instante apenas reunindo informações e somando forças para que o sonho de integração da agro indústria de poupas e frutas da Amazônia entre Brasil e Bolívia se concretize”. , O Brasil é rico em matérias primas .
O café da manhã e o almoço em Humaitá – Sul do amazonas
A viagem de Porto Velho à cidade de Humaitá sul do amazonas de toda a comitiva demorou cerca de duas (2) horas. Em seguida, todos se dirigiram Agro Indústria do Sr. Rones Braga , Lá, o Rones do Açai (Agro Industrial Artesanal), recebeu a todos logo cedo , logo aconteceu uma rodada de reuniões pró exportação e comércio exterior , após algumas horas de reunião ocorreu um coffee break, e significa pausa para o café então reunião, a qual teve um intervalo, no qual foi servido, além do próprio café, outros itens, tais como duas qualidades de Açaí o cremoso (oleraça) e outro Açai - Nativo precatório no pico da safra natural ambos com 100% do produto natural. Em seguida as rodadas de diálogos de integração permaneceram. E logo foi servido um almoço na agro empresa do senhor Rones Braga. Um outro detalhe interessante foram as apresentações dos artesanatos produzidos por um grupo de mulheres de Humaitá – Am , e o destque ficou para a senhora Cleomar Braga coordenadora do projeto sustentável de artesanatos feitos com as cascas do cupuaçu da Amazônia.
Humaitá – no Amazonas a cidade que é conhecida como o centro amazônico do açaí , localizada a 200 quilômetros de Porto Velho , respira e vive do fruto que está na mesa do amazonense há gerações. Com o desafio de transformar essa Meca da produção açaizeira em uma potência industrial a população local e regional cada vez mais vem concretizando investimentos milionários nas plantações e produções de Açaí, Atualmente as populações extrativistas e produtores estão em fase de crescimento dos volumes de negócios nacionais e internacionais o que colocou o município na rota da Caravana empresarial bi – nacional Bolívia e Brasil , para apresentar aos empresários e produtores locais os benefícios de fazer parte da integração de exportação do açaí e do cupuaçu com um foco que traça novos horizontes e mercados para o açaí e o cupuaçu da Amazônia que ganha novas visibilidades e as possibilidades de exportações de Porto Velho e Humaitá para o mundo - “Os frutos da Amazônia para o mundo.”
Neste mês de fevereiro de 2022, no momento da passagem da caravana por Rondônia e Amazonas, pelo menos 10 empresas que hoje extraem a polpa do açaí buscaram informações junto às secretarias do governo de Rondônia e do Amazonas para saber mais sobre a existência de programas de incentivos fiscais cujo objetivo é estimular a verticalização da produção, esta é a principal reivindicação dos produtores de açaí e cupuaçu.
Os produtores querem saber quais são os incentivos? Os produtos de Humaitá – Am são os melhores do mercado de maior valor agregado e pureza. –, o açaí que é beneficiado no Humaitá , em grande parte, de maneira artesanal. O fruto colhido nos diversos rincões dos estados Amazonas e Rondônia chega às feiras e mercados livres e, desses locais, é repassado aos tradicionais batedores ou às pequenas indústrias. A polpa encorpada, sinalizada pelas indefectíveis bandeira frutos da Amazônia, chega à casa dos amazonenses e rondonienses para ajudar a compor a refeição do dia a dia – em alguns casos, ela é o principal produto consumido no almoço, por exemplo.
Estímulo e crescimento do volume de negócios
Diante dessa pujança, a Amazônia brasileira que se destaca como a maior exportadora de produtos industrializados derivados do açaí para o Brasil e o mundo. É aí que entram as estratégias de diversos programas de industrialização no norte do Brasil , com incentivos para pequenas e grandes empresas que agreguem valor, e o diferimento fiscal é ainda maior quando as indústrias se estabelecem em municípios no norte do Brasil com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
No Açaí do Rones Braga ele tem o potencial para armazenar cerca de (20) vinte toneladas de polpa da região, sua fabrica tem capacidade de produzir (3) três toneladas por dia se for preciso, a empresa comercializa a produção para os grande centros do Brasil e tem expectativas de exportação no comércio exterior. Como beneficia o açaí em apenas uma linha, as agro indústria artesanal no Humaitá geralmente deixa de funcionar na entressafra, ou seja, fica parada por mais da metade do ano. Uma das consequências diretas é a subtração de empregos. Por outro lado o entrevistado Rones Braga explicou que a sua fabrica neste período recorre aos produtos e frutos de outras regiões de Rondônia que suprem o abastecimento de seus compradores externos de outros estados.
“Com as expectativas de exportações , posso ter condições de ampliar o leque de produtos e a capacidade de congelamento e armazenamento. Poderia também manter e ampliar o emprego dos trabalhadores. explicou a nossa reportagem . O que mais complicados é oportunizar frentes de trabalhos no mês de agosto e ter que demiti-las em dezembro porque a fábrica deixa de produzir”, diz o empresário, que também quer investir na exportação de produtos industrializados.
Expansão
Neste ano de 2022 são grandes as expectativas no período de safra, para fazer os novos produtos, precisaremos de mais espaço, como a ampliação da área para congelamento e armazenamento. Como recebemos o açaí direto do agricultor familiar, a qualidade está garantida. Agora é trabalhar para cumprir as metas projetadas e buscar novas parcerias para expansão no comércio internacional.
Segundo o pequeno empresário da região de Humaitá – Am , o Açaí – da região tornou se um produto conhecido no mundo todo pela sua alta qualidade –, o fruto do Açaí da Amazônia pode projetar os Estados do Amazonas e Rondônia internacionalmente, mas, para isso, é preciso avançar e é vital para que possamos levar o nosso querido fruto para outras fronteiras, deixando aqui um legado de desenvolvimento”, assinalou.
A produção de matéria-prima - que é a soma das riquezas produzidas no Sul do amazonas e em Rondônia, é a gigantesca riqueza dividida por dois estados que foca em observar um crescimento sustentável e permanente, e sobretudo com um mega reflorestamento de plantações de Açai em toda a região. é a grande riqueza extraída no meio da floresta amazônica, o fruto do Açaí é o mais desejo no mundo. E em todo o território amazônico o número de agro industrias e empregos vem aumentando , além do aumento de postos de trabalho, a qualificação da mão de obra, já que os produtos refinados exigem trabalhadores mais preparados e até equipamentos eletrônicos tipos as máquinas empacotadoras e outras, de que maneira que o mercado exige novas capacitações profissionais e o preparado para atuar nas agro indústria de Açai . Durante todas a visitas o que mais se destacou foi a importância dessa integração com o foco na parceria de Agro Indústria de poupas de frutas Açaí e Cupuaçu entre os dois países Brasil e Bolívia .
Gilmar Rocha | Web repórter global
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